Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]



"I'll keep my eyes wide open. I'll keep my arms wide open. Don't let me, don't let me, don't let me go. Cause i'm tired of feeling alone."


Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.



do coração

Domingo, 27.10.13

Magoam-te. Proteges o teu coração com uma invisível bolha que, erradamente, acreditas ser suficiente e respiras. Tomas por garantida essa protecção que te abraça e te permite subir o degrau onde outrora tropeçaste. E, num pestanejar, tocam-te. Quebram-na. Magoam-te. E, ao invés de um, são dois os degraus que retrocedes. Mas não desistes. Constróis uma parede de tijolo em redor do teu coração que, apesar de consistente, de fragilidade se ergue e acomodas-te. É ali que permaneces, de joelhos debruçada, colorindo e repondo cada bloco que, inevitavelmente, não resistiram em tocar. E isolada, observas-te rodeada da cor que, irrevogavelmente permanente, te moldou o coração. Suspiras. No mesmo instante, sorrateiramente, alguém surge. E é ali que permanece: separado de ti, por ti, no exterior de ti. E, sem a tua permissão, vagarosamente, dá cor ao exterior que resguarda o músculo que tanto insistes em trancar, sem código de acesso definido. Toca-te. Semicerras os olhos, esperas por uma nova queda e, ao invés de, vês-te percorrer um dos degraus onde paralisaste anteriormente. Interrogas-te: constróis uma parede de tijolo em redor do teu coração, que outrora protegeste com uma invisível bolha e esperas saber conjugar o verbo amar. Então destróis. Não demasiado, o suficiente. Atreves-te, não temes e agarras a mão que esperou o teu toque. Agora, (sobre)vives.

 

[written on these walls are the colors that i can't change]

Autoria e outros dados (tags, etc)

aquilo que me faz sorrir [iv]

Segunda-feira, 21.10.13

- Lembras-te quando, em pequena, enquanto filmavas, fazias aquelas aproximações às paredes brancas e rapidamente desaproximavas, num espaço diferente, mas igualmente branco? Já sabias que o teu futuro estava numa câmara. - afirmou-me a minha irmã, numa noite de verão, quando já o sono, teimoso, a invadia. De tal modo me preencheu o coração.

Autoria e outros dados (tags, etc)

arquivado recentemente:




Mensagens